09
mar 2018
Um ano inteiro se passou desde o último clássico Gre-Nal, que terminou empatado em 2×2, na Arena, no dia 4 de março de 2017 pela primeira fase do Gauchão. Mas a espera pelo jogo mais aguardado do Rio Grande do Sul está chegando ao fim: no próximo domingo, a partir das 17h, as duas equipes se encontram no Beira-Rio pela última rodada do estadual. Fora de campo, o clima já começou a esquentar.
Será a primeira vez, por exemplo, que o Inter encontrará o Grêmio depois de todas as provocações feitas pelos gremistas depois do título da Libertadores de 2017. Ainda no vestiário, na Argentina, após a vitória sobre o Lanús, os tricolores gravaram um vídeo ironizando o rival dizendo que “o Inter está morto” – o fato voltou a se repetir no título da Recopa. A brincadeira, claro, virou febre entre os torcedores gremistas na Arena e também nas redes sociais.
Mas, para o volante Edenílson, essa “corneta” não está conectada com a realidade. O jogador do Inter concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira e criticou o conteúdo da brincadeira.
“Não há porque atuar se estivermos com o jogo perdido. O que eles falam ou deixam de falar não nos atinge em momento algum. Quem fala que o Inter está morto não tem o mínimo conhecimento da história. É algo de educação e conhecimento também”, salientou.
Ao mesmo tempo, ele tenta descolar o clássico de domingo dos Gre-Nais anteriores. O jogo do final da semana representará o segundo Gre-Nal do técnico colorado Odair Hellmann, que esteve na casamata como interino no fatídico 5×0 a favor do Grêmio, na Arena, pelo primeiro turno do Brasileirão de 2015.
“Tudo depende da partida. Temos que pensar em vencer. O resto é consequência. Não temos que devolver nada. O que ficou no passado é passado. É um novo grupo. Buscaremos a vitória”, disse. O Gre-Nal também será decisivo para a tabela de classificação do Gauchão. O Grêmio, por sua vez, precisa de pontos para se classificar sem depender de resultados paralelos. Em 8°, com 13 pontos, o tricolor será eliminado se perder e o Juventude ganhar do Veranópolis, em Caxias do Sul, no mesmo horário.
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Antes do clássico, Edenílson critica provocações do Grêmio: “Quem fala que o Inter está morto não conhece a história”